domingo, 5 de fevereiro de 2012

25 – janeiro – segundo dia de viagem – Ijuí a Goya – 655km

Como havíamos decidido que iríamos a Goya, a saída já não seria mais por Porto Mauá e sim por São Borja. O lado bom é que em São Borja a divisa é cruzada por uma ponte, isso facilita muito a vida. Fizemos os trâmites aduaneiros e eu saí de lá incomodado pois os guardas da aduana/imigração argentina não me deram nenhum papel, nada, apenas colocaram nossos dados no computador. Afirmaram que por a moto estar no meu nome e por eu usar passaporte e não identidade não precisava de nada. Isso me incomodou porque geralmente sai-se se aduana com um papel de importação temporária da moto, e um cartão da migração, que deverão ser entregues na saída do país. Rodei incomodado com isso até sair da Argentina, mas sobre isso falo mais tarde.

Algumas fotinhas - Aí abaixo a passagem pelo Rio Uruguai, fronteira do Brasil com Argentina


Calorão de mais de 35 graus, difícil

A estrada é bem animada neste trecho, vejam

é muita animação

Interessante o padrão que as nuvens seguem


Antes de sair do Brasil enchi o tanque e o galão reserva de 3,5 litros que levo na mala lateral, afinal não sabia como estava de combustível na estrada. Saímos da fronteira e na tentativa de sair da R14 o mais rápido possível peguei uma estrada pro lado errado que fomos dar numa estrada de chão, fiz meia volta e encarei a 14 mesmo, até Uruguaiana, somem, portanto, ali naquela quilometragem mais 50 km. Depois de ter rodado 100km avistamos um posto e completei novamente, aproveitamos para tomar uma coca-cola e um sorvete. Parece que as guloseimas na argentina são mais gostosas que as nossas, é só impressão pq tem mais coisa diferente, só isso.

Depois de sair da R14 não topamos mais com nenhum posto, e cerca de uns 85 km antes de chegar a moto entrou na reserva, tínhamos mais 5 litros, marquei com a cabeça o km e fiquei esperando ela entrar na reserva 2, quando pisca diferente o sinal de gasolina, pois sabia que aí teria gasto 1,5 litros. Fazendo uma conta de cabeça cheguei na conclusão de que estava fazendo uns 18 por litro, claro que nessa altura eu já tava indo no sapatinho, porque até então eu vinha torcendo o cabo contra o vento. Nada de aparecer posto de combustível, apesar de o GPS indicar posto a frente. Fui diminuindo a velocidade na medida que ia avançando o km, e lá se iam, 50, 60, 70, 80km, e eu já tava mal encostando no acelerador, quando uns 4 km antes de chegar fomos parados numa barreira policial. Abordagem de rotina, perguntaram da moto e tal, e já aproveitei pra perguntar onde teria posto de combustível. Ele me informou que ali na rótula da cidade já teria, o fato é que eu estava com medo de a moto bem ligar mais. Conseguimos chegar lá, entraram 20,4 litros de gasolina na moto, depois de 365km, a moto fez 17 e pouco por litro. No abastecimento anterior tinha feito 15. O vento neste dia castigou nos retões da Argentina.
Fofos foram poucas, estão aí no meio.

A igreja de Goya, uma cidade pequena, mas movimentada, meio pobre pelo que parece, mas até que acolhedora, a Carolina deletou da memória 2 dias depois.

Um abraço

Nenhum comentário:

Postar um comentário